jump to navigation

Cronicas de Aida M. Domingos janeiro 12, 2007

Posted by id5384167.dsexoz.xyz in Crônicas Aida M. Domingos.
trackback

paulo3×4.JPG
Paulo Victor de Olveira Batista
Coordenador do Blog
mm.gif

comentario1.jpg

Comentários»

1. Paulo Victor de Oliveria Batista - janeiro 12, 2007

Minha Grande Amiga Aida M. Machado, seja bem vinda em meu Blog, de lembraças a seus filhos e marido, conto com sua colaboração.

Que a paz e a harmonia a acompanhe sempre

Atenciosamente

Paulo Victor de Oliveira Batista
CIM 129851
http://www.virtuatrdecenter.com.br

2. Paulo Victor de Oliveira Batista - janeiro 12, 2007

ABANDONO

Era lua de Sexta feira o calendário marcava dia doze, o frio que percorria sua

coluna a fez pensar em sexta feira treze, seu corpo silencioso estava como abandonado , nem uma mão para tocar na brancura de sua pele.

Apoiava a cabeça sobre o travesseiro cheiroso coberto com fronha de seda, não queria admitir sentia pena da própria solidão.

Com o braço esticado alcançou um espelho jogado na cabeceira da cama, Outros tempos estamparia largo sorriso para ver a perfeição dos dentes, nesse momento procurava o brilho dos olhos, mas, os traços maduros insistiam em mostrar uma maturidade anunciada com as primeiras rugas. Seus lábios bem delineados mostravam traços de um rosto atraente.

Sentia vontade de ter alguém para dividir, dúvidas, medos, planos, vitórias e alegrias.

Uma certeza se apossava de seu ser, era melhor não ter a responsabilidade em cuidar de outra vida, que não tivesse a alma unida a sua, mesmo com o corpo pedindo um abraço, cumpria sua saga. Obedecendo o pacto feito com si mesma em viver misteriosamente em estado de felicidade, até quando suportasse as reminiscências intrigantes oferecidos a cada minuto como uma trama terrível a lhe sugar a vida.

Quem sabe um dia mandaria tudo para o alto, então com a alma vazia num eterno recomeço, viveria outras luas, não sendo atéia nem anarquista, somente existindo, despida de tudo, não usando prata nem ouro, abandonando os ornamentos que servem para camuflar a tristeza. Caminharia descalça na areia úmida sentindo a liberdade em sentimento de abandono jamais imaginado.

Aida M. Domingos

Paulo Victor de Oliveira Batista
CIM 129851
http://www.virtuatradecenter.com.br

3. Paulo Victor de Oliveira Batista - janeiro 12, 2007

FACA QUE FERE.

A faca que fere a pele de duas pessoas pode ser a mesma, porém, cada uma sabe a

extensão da sua dor, somente quem a sente é capaz de encontrar o remédio exato para fazer cessar o sangramento.

No decorrer da existência vamos aprendendo que nem sempre, o ferimento da alma é prejudicial, pode acontecer, para nosso próprio crescimento ,

para que tenhamos a oportunidade de enxergar coisas dantes desconhecidas, verdades nas entrelinhas, verdades nos princípios nos desvios de olhares.

Quantas vezes vamos levando a vida sem descobrir o brilho da paixão, até que uma faca fere a nossa pele fazendo escorrer um sangue vermelho, manchado de medo, nos jogando em outra dimensão, explodindo a alma em um mundo de alternativas jamais pensadas, soando o cantar dos pássaros como a melodia suave do amanhecer, mostrando que o bramido muitas vezes é um apelo de felicidade, tal como o como o rio de água límpida correndo calmo sem a agitação de um escorrer divagante , desprezando os horizontes mesquinhos, que teimam em não mostrar as grandezas infinitas, escondidas nas entranhas da alma peregrina.

A faca empunhada chama para a vida, quem num dia de brisa se esconde no casulo, esquecendo que o sol escaldante cicatriza a alma envolta na paixão do lindo amanhecer.

O sangue estancado, não mais deixa morrer lentamente quem busca novo cálice do néctar suave a transformar o medo em lindo céu cor de violeta.

Jogue no limbo tua faca extinguindo a perene insatisfação, agarra-se as flores mesmo que seja da beleza passageira para se encantar na grandeza absoluta de novas promessas escondidas nas curvas imensas , delas saindo com grandeza majestosa de quem entrega-se inteiro ao amor.

Aida M. Domingos

Paulo Victor de Oliveira Batista
CIM 129851
http://www.virtuatradecenter.com.br

4. Paulo Victor de Oliveira Batista - janeiro 12, 2007

INSONIA

Já não sei mais se bem digo essa insônia que insiste em povoar minhas noites, vai longe o tempo que era grata à falta de sono dizendo que minha produção aumentava hoje isso não passa de um mal querer, uma armadilha da qual não consigo escapar.
Dá muita saudade de levantar cedinho participar da vida nem que seja para ficar na janela vendo o povo passar, são pedreiros cantarolando em suas bicicletas, empregadas domésticas dirigindo-se a padaria para comprar pão quentinho, pó de café, manteiga ou margarina, mães, levando os filhos para escola e muitos saindo para trabalhar. A melhor parte do dia acontece de manhã, quando o sangue está fino nas veias, nem começamos a nos empanturrar com idéias e comidas, saturando o organismo que tanto trabalho teve para se renovar nas horas de sono. Também não posso negar a magia da noite com seus sussurros cheios de mistérios, os bares com cheiros de perfume noturno. Silencio, quebrado volta e meia por algum ruído diferente, nas madrugadas frias, chocolate tinindo de quente a fumasar numa xícara de porcelana, saudades de ouvir um galo cantando longe.
O mais incrível que acontece comigo durante a noite são as idéias, é como se não existisse problemas, tudo se transforma em solução, dar aquele telefonema, terminar o artigo, devolver o livro emprestado, visitar a tia idosa, são tantas coisas, que naquelas horas tenho a mais absoluta certeza todas serão resolvida assim que o dia amanhecer e a vida recomeçar. Só que observo um fenômeno existe uma diferença entre o querer e o praticar, é como se as idéias não combinassem com as ações, chego a fazer um esforço sobrenatural para tentar colocar em práticas as coisas planejadas nos momentos de insônia. Tudo não passa de fantasia de uma mente ansiosa em colocar o sono em dia.

Paulo Victor de Oliveira Batista
CIM 129851
http://www.virtuatradecenter.com.br

5. Aida M. domingos - janeiro 13, 2007

Oi Paulo o máximo que consegui foi entrar aqui, olha tou muito grata com seu carinho, porém acontece que pede uma senha para entrar e escrever e não tenho essa senha.
Me explica como faço para entrar e escrever.
Escreva examente neste local, assim não preciso transferir dos e-mails.
ABRAÇOS
Paulo Victor

6. Aida M. domingos - janeiro 15, 2007

FALANDO DE AMOR

AIDA M. DOMINGOS

E AGORA PLANALTO?

Diga seu Lula onde anda você ? Nas ruas nos |Ministérios, Iates ou Aviões?

E daí Severino ? Onde anda você? Cadê o cheque? Seu nome é mágico a assinatura aparece sem nunca ter assinado… Bem que Roberto Jeferson avisou muita água suja para rolar e lama ainda nem sujou….

Malufe Ganhou, Das Lu bobeou, mas de nada adiantou as atenções continuam voltadas para o Planalto.

O Brasil é grande sobrevive apesar de tudo, nosso povo tem uma capacidade enorme em dar a volta por cima mesmo revoltados, inconformados e porque não dizer INDIGNADOS, e pior que isso decepcionados, quando caí por terra a ultima esperança de moralização palavras deles mesmo de um partido que pregou lisura , transparência e tinha como bandeira a honestidade.

Daqui pra frente terão que suar como nunca a camisa para se manterem em pé, não será uma proeza das mais fácies, mas com certeza encontrarão uma saída, os militantes costumam ser fiéis e é bom que aprendamos com eles a levantar a bandeira da defesa quando somos questionados em nossos ideais.

A vontade que sinto é de jamais falar uma só palavra referente a esse quadro negro que se encontra nosso país , mas para que se calar? Mesmo sabendo que não ouvirão o eco da minha voz prefiro registrar mostrar todo o meu descontentamento, toda a minha indignação, para um dia mais tarde não me culpar em ter tido um espaço e não usa-lo para expressar meu inconformismo.

Sempre acreditei que a pior posição de um cidadão é ficar em cima do muro olhando o bonde passar se podemos dar o grito porque não .Moralize! Moralize! Ao bem da nação!

Aida M. Domingos

|

7. Aida M. domingos - janeiro 15, 2007

SOU VERÃO

Cansei de ser outono ! amanheci verão, passei pelo inverno nem vi o colorido da primavera a enfeitar minha janela, perdi o aroma das flores, omiti o canto do colibri, meus olhos desviaram-se do brilho do setembro ensolarado, remexi meu baú em busca de identidade, rasguei a bandeira preta que ofuscava meu amanhecer .
Enterrei no limbo as dores de tanta busca, na lua prateada vejo o tear dos sonhos delineados presentes, confirmando altaneiro a chegada do horizonte, pintando de verde a aquarela da esperança .
Minha alma faceira multiplica-se na certeza do novo amanhecer, promete silenciosa nunca mais vai perder uma estação. Não dormirei ao relento da névoa para acordar com o capim molhado provocando desatinos, receberei os raios de sol clareando minhas manhãs, viverei cada estação ao seu tempo, que o céu de ontem encante meu amanhã.
Não mais serei outono, nem roubarei das minhas emoções as manhas de primavera.
Sou verão meu sangue pulsa, arde sente o fogo de ser poeta, não pertencer a nem um sexo, não ser tribo, romper as paredes coaguladas com o vicio de falar de amor.
Sou toda verão meus lábios esboçam sorriso mal feito de desejos sepulcros com mordaças de um ranço onde não havia libertação .
Sou inverno, primavera, verão, não quero ser outono onde o cinza ofusca o desejo infindo do meu olhar palpitante buscando quem sabe o infinito de outras culturas.
No calor deste verão vi romper as cores extravagantes do purpura melancólico dissipando a solidão das tardes vagas na mais legitima contramão do acaso silencioso anunciando o gozo, o brilho a paz o consolo e quem sabe o equilíbrio para descompor novamente ao romper da próxima estação.

Aida M. Domingos

Campo Grande 29 /10

8. Aida M. domingos - janeiro 21, 2007

PLENOS DE AMOR

Naquele instante que senti em meu corpo teu doce veneno nada mais passou a fazer sentido, estremeci de prazer e assim sufocada de felicidade, sentido o gozo do sabor saciado, me aquietei em teus braços, pedindo aos céus para eternizar o momento.

Acabou a dor exterminou a saudade, só de plenitude me fiz mulher, delicioso momento delirante prazer, beije minha lingua faminta suplica, mata para sempre esta fome de amor.

Meu corpo entregue se entrelaça ao teu sentindo como único sofrimento delirante prazer, assim perdida para sempre em teus braços quero cantar uma canção de amor.

Acordar sorrindo coração em chamas, abrir os olhos lentamente tocar teu corpo saber que existe, não foi loucura de uma alma faminta que vive cada segundo em busca do amor.

Só resta agora fazer poesia, vagar no tempo, fechar os olhos, sorrir para a vida mesmo sabendo que em tua ausência pouco a pouco segurei morrendo quem sabe um dia renasceremos juntos para só então nos tornarmos unos plenos de amor.

Ainda M. Domingos

Aida M. Domingos

——————————————————————————–

9. Aida M. domingos - janeiro 22, 2007

A Vendedora de Rosas

Seu nome correto não era conhecido dos lugares onde freqüenta , todos a tratam pelo apelido carinhoso de tia, os mais jovens a chamam de Vózinha das flores, ninguém sabe como ela consegue em uma mesma noite passar pôr todas as baladas.
Vózinha das flores aparece toda radiante como se fosse participar da festa, veste suas melhores roupas, não descuida do sapato que precisa ser muito baixo para dar conforto aos seus pés capricha no penteado e não se esqueça de passar o perfume de alfazema .
Na cesta as rosas são colocadas com esmero capricho e alegria em saber que o destino delas é alegrar a vida, pois todos sabemos da finalidade cruel que as rosas têm ao mesmo tempo que alegram a vida enfeitam a morte, vozinha das flores sente-se como parte da festa para ela tristeza não existe,
Fiquei sabendo que essa respeitada dama que acredito ter mais de 70 anos trabalha incansavelmente, e cuida do sustento de duas filhas e seis netos, ela é um exemplo de dignidade, sempre com um sorriso nos lábios olhar cativante, fazendo do seu trabalho um honroso divertimento.
Até comunidade no orkut já ganhou, os participantes ficam se indagando como ela consegue chegar a todos os lugares na mesma noite, tenho aqui comigo que vai de carona, mesmo porque não dispõem de automóvel e se for pagar taxi lá se vai o seu lucro.
Algumas vezes que saí com amigas comprei uma rosa da tia, com a desculpa de levar par minha filha, mas na verdade queria mesmo era ver o sorriso de contentamento e até mesmo quase gratidão estampado no rosto dessa que considero uma verdadeira dama das rosas.
Daria a ela o prêmio de exemplo em dignidade, uma pessoa que os anos já adentram em sua vida, sair todas as noites para trabalhar com esse bom humor de dar inveja em quem saiu para se divertir, é digna de ser coroada, seguida e admirada, por uma sociedade que vive em preocupação com o desemprego, a tão chamada falta de espaço, para se ter seu lugar ao sol.
Vózinha das flores talvez nem saiba da minha existência, porém deixo aqui meu carinho e admiração em torno dessa pessoa verdadeira dama que se arrisca ao sair todas as noites em busca do pão nosso de cada dia.
Somente alguém dotado de um coração com muito amor é capaz de desenvolver tamanha faceta incansavelmente.

Aida M. Domingos

10. Aida M. domingos - janeiro 25, 2007

Falando de amor

ALCANÇAR UMA ESTRELA

Sinto no peito um vazio miserável confundindo meu querer, com uma saudade de algo não esclarecido, vontade de explodir em paixão, andar sem rumo sem, sem mágoa buscando somente a plena satisfação, com a alma solta ao vento ir em busca da minha emoção, tomar banho de chuva com roupa branca ao luar, sem me incomodar com o frio arrepiando a pele molhada, castigada de tanto querer.
Alcançar uma estrela fazer um pingente brilhante colocar no pescoço sem nada para pendurar, arrancar uma flor amarela do jardim da esperança, com ela enfeitar o cabelo em desalinho, correr no gramado descalça, sem rumo sentir o aroma da noite, cortejar um galã ciente da força que emana da alma envolve o mais improvável mortal.
Gritar um segredo ao mundo sem medo sem culpa ou vergonha , viajar nas asas desta emoção e assim abraçada com a liberdade ver um novo crepúsculo, descobrir outro brilho em minha alma, tornar-me princesa dos meus próprios desejos.
Mimada envolta em carinho esperar a primavera voltar com todos os aromas das flores perfumando o jardim da minha ilusão, não olhar para trás, sem remorso ou arrependimento entregar em tuas mãos a chave dourada que desvenda o segredo da felicidade.

Aida M. Domingos

Campo grande 25/01/07
17: 35 m

11. AIDA - fevereiro 1, 2007

SEGUNDA FEIRA QUE DELICA É NATAL

FALANDO DE AMOR

Aida. M. Domingos

Desconheço os motivos porém confesso que sempre o meu dia predileto foi a Segunda Feira, que dia interessante, dá uma expectativa danada saber que tenho uma semana inteira pela frente para ser feliz.

Segunda Feira a vida recomeça, as lojas se abrem, as aulas retornam, a esperança se multiplica, posso ligar a TV e não ver o Faustão, o regime vem a tona as caminhadas idem .

Neste ano o NATAL será numa Segunda Feira, primeiro assumo que considerei um desperdício , acumular duas coisas tão importante no mesmo dia. NATAL é especial pode cair em qualquer dia não faz diferença a emoção o sentimento de solidariedade, se apodera de nossos corações, suspendemos nossos preconceitos nos deixando dominar pela grandeza que essa data representa, partilhamos uma mesma emoção e não existe nada mais contagiante que uma população inteira desejando felicidade ao próximo, mesmo que seja por força do costume.

É algo fantástico perceber que o NATAL resiste as banalizações de um mundo onde uma linha não muito tênue separa as pessoas em pobres ricos remediados e miseráveis, porém, não interessa a classe social, nesse dia nasceu Jesus, não questionamos a origem, a Bíblia Sagrada omite o dia preciso do nascimento mais importante que a humanidade já teve, algo capaz de resistir ao tempo, lamentavelmente tende a cair no ridículo do consumimos barato e exagerado.

Quando escrevo estas linhas me vem a mente meus primeiros anos de vida onde o natal era celebrado sem tanta pompa, não tenho lembrança de grandes presentes, mas a família reunida esperando meia noite os sapatinhos na janela que sempre tinha pelo menos um pacotinho de balas e com mais sorte alguns bombons, o presente não faz falta, mas a saudade da pureza daqueles tempos, meus pais na humildade, não estavam preocupados com outra coisa a não ser manter a família unida, com muito desprendimento. Quer presente melhor?

Neste NATAL de Segunda Feira vou deixar todas as portas e janela abertas para o Papai Noel achar o caminho visto que minha cozinha não tem chaminé, não quero presente material, só vou pedir que conserve meus amigos com muita saúde, minha família unida. Que eu nunca perca a alegria e motivação de viver, seria fantasia pedir pela paz da humanidade? Mesmo assim fica o lembrete neste NATAL desejo que a paz e a felicidade reine em seus corações.

Aida M.DOMINGOS

12. Aida M. domingos - fevereiro 6, 2007

De: aida m. domingos
Enviado: terça-feira, 6 de fevereiro de 2007 13:38:40
Para:

Assunto:
A Tão Sonhada Liberdade – Aida Machado Domingos

——————————————————————————–

“O homem é livre na exata medida em que tem o poder para existir e agir segundo as leis da natureza humana (…), a liberdade não se confunde com a contingência. E, porque a liberdade é uma virtude ou perfeição, tudo quanto no homem decorre da impotência não pode ser imputado à liberdade. Assim, quando consideramos um homem como livre, não podemos dizer que o é porque pode deixar de pensar ou porque possa preferir um mal a um bem (…). Portanto aquele que existe e age por uma necessidade de sua própria natureza, age livremente (…). A liberdade não tira a necessidade de agir, mas a põe” (TP, II, 7 e 11). Espinosa no “Tratado Político”

Sempre tive vontade de falar sobre a tão sonhada liberdade, que na maioria das vezes é confundida com libertinagem, quando penso em liberdade vejo um ser complemente feliz carregando dentro de si a liberdade de ser o que desejar, aí reside o grande e encantador mistério do viver. Ser livre para fazer o que bem entender de sua vida e ao mesmo tempo ser suficientemente consciente que um fio tênue separa a liberdade da prisão.

Muitas vezes nos sentimos presos sem nem um tipo de grade a nos proteger, somos dominados por superstições dogmas, credos, conceitos, preconceitos, todos os eitos que carregamos vida a fora. Devemos no entanto considerar que existe dois tipos de liberdade a física e a psicológica, o indivíduo mesmo sendo privado da liberdade física não deixa de ter a sua liberdade espiritual, essa mágica quo o leva a qualquer lugar, não limita o pensamento.

Livre é alguém que não sendo irresponsável ou escandaloso, agredindo a sociedade por sua vida condenável, não seja por outro lado, joguete passivo das circunstâncias e das pessoas que o rodeiam. É alguém que sabe o que quer, não tem medo, que possui liberdade de pensamento e condições psicológicas para absorver determinados ensinamentos, através do estudo e da reflexão, sem pré-julgamentos. Ser Livre é ter coragem para criar, tendo sempre como objetivo o evoluir, sabendo que o único limite para a liberdade advém da própria liberdade, não nos dando o direito de deixar de ser livre.

Toda pessoa deve cultivar um caráter próprio e independente, as vezes se faz necessário passar por um estágio intermediário para que o ser adquira a real liberdade única ponte para sentir-se totalmente livre. Então vem a pergunta como seremos livres num país onde a fome, a miséria o crime e a indiferença predominam? Resta saber onde foram ecoar as grandes vozes do passado que saia as ruas em busca de liberdade.

É bom começarmos a indagar se é só os mendigos, os flanelinhas, as prostitutas, as empregadas domésticas, as caixas de supermercado, os office-boys operários, os comerciários mas também os bancários, os gerentes, os profissionais liberais, os jornalistas se dêem em conta de sua condição de escravos.Vamos indagar se a vida se resume apenas nisso, nascer,estudar, casar ,trabalhar trinta anos sem conseguir pagar um apartamento e morrer como se fosse um guerreiro? Adoraria saber quando vamos ser livres. Não creio que isso seja possível enquanto o monopólio do dinheiro predominar, humilhando e corrompendo os menos favorecidos que na sua ignorância vendem o voto, único direito de voz a essa classe esquecida que ainda acreditam em campanhas eleitorais para melhorar o jantarzinho de casa e quem sabe reforçarem as paredes do barraco com algum saco de cimento ou tijolo doados a troco de votos. Pobre povo que ainda acredita na manipulação dos foras da lei e vende seu voto elegendo o corruptor com medo de serem descobertos em quem votaram, liberdade é uma dama difícil de ser cortejada pois ela também é isolada não só por aqueles que querem acabar com ela como por aqueles que se iludem pensando que são livres; que transferem a decisão para terceiros: pais, irmãos, filhos, família, líderes políticos, religiosos e jurídicos e, principalmente, à forma de poder mais próxima.

Percebo que se torna mais fácil delegar ao outro, o exercício de pensar por ser este um ato doloroso que gera responsabilidade, e com ela a culpa pela ignorância de algo tão claro, em outras palavras a liberdade nos leva ao pensamento e este ao conhecimento da própria escravidão, então é mais fácil aceitar dogmas, delegar responsabilidades, colaborar para que o povo siga alienado em sua ignorância, isso também colabora para engordar ainda mais os cofres dos aproveitadores. Quem sabe um dia descobriremos que mesmo conhecendo a si mesmo o ser humano , para ser feliz precisa viver numa sociedade que o respeite mais do que ao lucro; que respeite mais o ser do que o ter. Depois disso só precisamos convencer aquela parte mínima da população mundial que nos escraviza e para a qual a liberdade é o próprio diabo.

Enquanto não desbravarmos nosso próprio intimo em busca da libertação, a liberdade continuará cerceada, a verdadeira liberdade é algo que se conquista de dentro para fora e vice-versa, enquanto o povo não tiver discernimento para praticá-la a liberdade continuará cerceada.

Fundo Musical – de Classicos Internacionais

Aida|poetas|especiais|busca interna|livro de visitas|e-mail|home

Envie esta página
para alguém especial

| | | | | Caixa de Entrada

13. Aida M. domingos - fevereiro 6, 2007

OI meu querido amigo Paulo, por facvor concerte meu nome
Aida M. Domingos.
Abração

14. paulovictor - fevereiro 6, 2007

Grande Amiga Aida, ja providenciei a correção.

Agradeço a aportuna inserção da Liberdade Sonhada.

abra~ços

Paulo Victor de Oliveira Batista
CIm 129851

0- Inicio

15. Paulo Victor de Oliveira Batista - fevereiro 16, 2007

Falando de amor.

Violência de quem é a culpa?

Era uma vez uma ilha, habitada por diferentes classes sociais a desigualdade se tornava cada dia mais gritante, seus habitantes inquietos com medo não sabiam mais o que fazer para se proteger dos tiros disparados a qualquer hora sem aviso de onde viriam.

Os mais poderosos que usufruíam de poder aquisitivo melhor, mandavam blindar seus carros e andavam com vários segurança armados até os dentes, na doce ilusão que estavam protegidos, chegou um momento que eles passara a ser vítimas de seqüestros, crimes hediondos já nem eram novidades, pessoas presas em cubículos dias a fio sendo mal tratadas, e quando tinham sorte saiam com vida após os familiares desesperados conseguirem pagar o resgate estipulados pela quadrilha, que mal recebia e já partia para novo crime.

Os acontecimentos eram tantos que já estava tornando-se costumes nos meios de comunicação, para certas pessoas era melhor não saber o que estava acontecendo porque em sua total impotência nada podia fazer para amenizar o quadro desesperador em que se encontravam todos os habitantes da ilha.

Foi criado um plebiscito, em prol do desarmamento vota no sim ou vota no não, população desorientada se aconselhou com padres, pastores e pais de santo, cada um dava sua opinião e a dúvida continuava se desarmar os bandidos vão deitar e rolar se continuar armado os bandidos vão se aproveitar, sei que no meio do grande impasse ganhou o não, e a vida continuou cada dia pior os crimes aumentando , a mídia explorando os casos bárbaros, para dar a impressão de solidariedade, mas na verdade a eles interessa o ibope.

E nossos políticos o que estão fazendo a sensação de abandono é de doer, enquanto um menino era arrastado até a morte por bandidos assassinos, os eleitos pousando para as cameras de TV disputando sorrisos e espaços para ver quem saí melhor na foto, isso é desolador, onde estão os homens de bem? Quem vai se preocupar e botar um basta? Sei que meu grito é menor que uma partícula de areia no universo mas não vou me calar, quero ver esta ilha tomar jeito nem que para isso tenha que mudar todo o sistema .

Até agora o que temos visto é mostra da pratica dos crimes, as famílias em sofrimento queria mesmo era ver como são tratados esses “anjinhos” que se livram de penas com bom comportamento e na maioria das vezes voltam a praticar os mesmos crimes no instante que saem das celas isso para não dizer do comando que acontece dentro dos presídios, será que somos incapazes de controlar a entrada de aparelhos celular dentro das cadeias?

Que mundo é esse tão desordenado? Em quem vamos depositar nossa esperança e confiança?

O povo pede uma solução, queremos ter a liberdade de ir e vir sem ficarmos assombrados, com medo de sair de casa, nossos direitos legitimados pela constituição e também direito natural do homem.

Será que a saída está na educação? Então vamos por esse caminho.

Onde estão os eleitos? Temos Vereadores, Prefeitos Governadores, Deputados Senadores sem falar em outros tantos do judiciário, todos muito bem pagos, que coloquem a mão na consciência e representem o povo conforme a bandeira que levantaram quando disputavam nossos votos façam valer.

Será que não está na hora das famílias cuidarem melhor de seus filhos não os deixando a mercê da televisão para engolir todos os tipos de violência que são mostrados? Vamos nos lembrar que a Constituição nos dá amparo para exigir qualidade nos programas de televisão. Não Tenho a solução. Quem tiver que se manifeste, mas sei que algo tem que ser feito do contrário a ilha será inundada não por água mas sim de sangue, seremos exterminados numa guerra fria dentro do próprio país.

Aida M. Domingos

Campo Grande, 13/02/07

16. Aida M. domingos - fevereiro 25, 2007

FELICIDADE TEM PRESSA

A felicidade tem pressa e nessa procura nem a vemos chegar
Quando vem de vagar passa como uma nuvem
Beija meu rosto, nem a noto apressada que estou
Pode chegar envolvida numa flor amarela

A felicidade pode chegar na harmonia do lar
No sono tranqüilo do filho, quando volta cansado da rua
Ao contemplarmos, suspiramos maravilhada com seu retorno
Pode chegar em um por de sol deslumbrante explosivo em cores como a vida

A felicidade pode chegar quando percebermos que aqui é melhor que lá
E mesmo que estejamos lá não seremos felizes se estivermos em busca de outro aqui.
Como é simples ser feliz, basta um sorriso amigo um afago , um abrigo
Alguém que diga cá estou e apesar de todo pranto torna a vida um encanto

A felicidade pode chegar nas horas que não a buscamos
De tanto a desejar nem sempre percebemos
A felicidade tem pressa em nos contemplar então chega nas coisas mais simples da vida
Onde o dinheiro não pode comprar nem a traça corroer

A felicidade pode chegar por uma flor pelo vento, pela brevidade do tempo
Em um cruzar de olhos, em um sorriso terno, em uma mão amiga
Em um dia de chuva ou na volta do sol, no aconchego de quem abriga
A felicidade tem pressa mas chega mansa sorrateira

Em busca da felicidade só não vale a ânsia que sentimos de encontra-la
Desprezamos seu jeito mágico que nos toca fundo a alma
Duvidamos da calma que a felicidade nos dá
Nos perdemos na busca sem agradecer essa graça de ser feliz apesar…

Aida M. domingos

Aida M. Domingos

17. Aida M. domingos - março 14, 2007

Sucesso
Na busac desenfreada para conseguir o tao alejado sucesso, nem sempre percebemos quando ele chega, ficamos esperando que algo fenomenal aconteça. Esperamos a vida vrilhar e se revelar a cada minuto, nos esquecendo que só o amor é capaz de nos mostrar que a vida por si só é um expetáculo deslumbrante. Só o amor é capaz de nos clocar em contato com a exuberância da natureza que esbanja vida harmonioso, nos dando o sol a lua as estrelas e muito mais para com eles interagirmos.
Obseravando a história de pessoas bem sucedidas vejo em Van Gohg, sendo um dos artista brilhante que o mundo já conheceu, em poucos anos de trabalho produziu duzetos telas de valor instimável, porém acabou suicidando-se antes de saber o que era realmente sucesso, viveu na mais completa reclusão armado de tintas, tels e pinceis, seu amor pela arte era tão grande que viveu na ânsia de relaizar algo frandioso, defintivamente apaixonou-se pelas cores, vindo a estourar no mundo das artes muitos anos após sua morte prematura, tornando-se o mais bem sucedido pintor de sua época ou quem sabe de todos os tempos.
Isso me leva a acreditar que o amor deve ser o ingridiente principal quando queremos realizar algo grandioso, e chegar triunfante ao sucesso, não podemos nos esquecer que ser bem sucedido não dependo de viver dando entrevistas, aparecer em colunas sociais, ostentar enormes contas bancárias, suceso vai além do próprio eu e pode aconcer nas coisas mais simples da vida.
Sucesso é ser feliz, sucesso é ser amado, sucesso é ter amigos e saber respeita-los, sucesso é ser generoso, sucesso é ser gentil, sucesso é receber livremente toda manifestação de amor que cativa as pessoas, sucesso é saber que o amor deve governar nossos dias.
Sucesso é não esquecer que o vôo pode não ter volta, mas ter em mente que o mesmo degrau que pode fazer descer. Sucesso é saber que as palavras podem fugir mas o poeta não pode fugir das palavras, tem a missão de sangrar arrancar das profundesas da alma para presentear o mundo, sem ter a menor idéia a quem vai alcançar.
Sucesso é fazer um banquete da vida saindo de cena antes da festa acabar, sucesso é saber que niguém é mais velho, apenas uns chegaram antes para preparar o brinde>
Sucesso é rir em vez de chorar e chorar quando preciso for, alegrar-se mesmo sofrendo, comprender quando for injustiçado, sabendo discerinr quando for injusto apesar de toda revelia, continuar sempre em frente, altaneiro dizer mesmo que quiram não desitirei, continuarei até quando possivel for em quem sabe por toda a eternidade.
Aida M. Domingos

18. Aida M. domingos - março 21, 2007

Cria Outra Lua
È outono o inverno se foi sorrateiro esquecendo-se de levar
com ele esta dor que sinto, gostaria de dividi-la com alguém mas onde encontrar pessoa capaz de compartilhar inteira? Seria injusto ocupar outros pensamentos com algo tão fugaz. Se ganhei esta dor tem suas razões, só não quero ofuscar minha alma sem perceber o final do verão sumindo de mansinho nos presenteando com a chegada do outono dando brilho diferente em suas cores mais cinzas, trazendo renovação, quem sabe o Ipê amarelo volta a florir? Com suas pétalas delicadas tão vulneráveis, provando a brevidade da vida fazendo brotar em meu íntimo certo cinismo em acelerar os passos.
Quantas eternidades já vivi em segundos? Quantos mares já naveguei sem sair do lugar? Tudo em busca do equilíbrio que nem desejo encontrar, prefiro mergulhar nas profundezas do meu silencio, despojada deste ego infernal, onde tropeçando suga toda a plenitude que daria sentido a vida do poeta.
A este foi relegada a solidão dos versos que o faz mergulhar no vazio existente, colhendo um pouco de sabedoria para não sucumbir a loucura dos desejos incontidos, sabendo que o efêmero, e o eterno se cruzam em cada esquina, posto que são formados de fragmentos vistos como símbolos de transitoriedade voando igual a saudade em qualquer estação. Vem saudade acalma a solidão da vida, mostrando quão próximo pode estar o momento da morte.
Sonha poeta! Sonha com o gozo! Espera a morte sem medo, já morreu mil vezes, renasceu mais forte. Anoitece poeta cria outra lua veja uma estrela,viva o jogo, busque o amor desvenda os mistérios no tabuleiro do tempo. Que importa o frio? O sol renasce inunda meus dias.
Lute com forças que ainda resta um verso……

Aida M. Domingos.

20/03/07.

19. Aida M. domingos - junho 9, 2007

Lua Azul

Vem lua azul, trás sua aura de renovação.

Esquenta minha madrugada fria

Acalenta meu sonho, quero ser menina outra vez.

Traga conhecimento em troca da minha dor

Torna-me humilde, despojada!

Purifica meu coração dilacerado

Ofereço violetas, tomilho, cristais purificados e muito mais!

Peque teu manto azul abra minha mente

Só quero SER, com tua magia mostre-me o caminho

Retire minha ambição, seja minha fada!

Transforme este ciclo em sabedoria

Mesmo na dor quero teu saber

Leve pra longe os rótulos da limitação

Em todos os ciclos eleve minha plenitude.

Lua azul como és bela, não seja solitária!

Com teu corpo celeste ilumina este mundo.

Clareia as mentes, purifica o ar tão castigado.

Lua azul banha nosso astro REI.

Não se importa se é noite, segue azul

Brilhando entre as estrelas.

Mostre ao mundo quão rica é a vida.

Não precisamos de guerras, SER é amar.

20. Aida M. domingos - junho 9, 2007

FALANDO DE AMOR

Aida M. Domingos

Quantas cabe no coração de uma?

Fico pensando na incrível capacidade que nós mulheres temos de viver tantas dentro de uma, somos capazes de ser a mãe racional que toma todos os cuidados com os filhos a moda antiga e no mesmo instante nos transformamos na mais moderna, quase perdida que nem sabe direito que atitude tomar quando eles chegam com tantas inovações. Somos a mãe guerreira que vai a luta, ajuda no orçamento doméstico, e no mesmo instante com a primeira cólica dos filhos somos a mãe matrona que fica em casa fazendo chazinho, nem liga se o chefe vai dar bronca.

O mais incrível é que criamos os filhos sempre dizendo que precisam ser livres, os incentivamos a trabalharem desejamos que tomem conta da própria vida. Mas o choque é muito grande quando eles resolvem dar o grito de liberdade, ficamos sem atitudes, ou melhor as vezes nos comportamos contra tudo que pregamos a vida inteira. Será o amor? A vontade de acertar e proteger sempre? Preparamos os filhos para se casar, mas quando vem a noticia para valer, somos surpreendidas com os mais estranhos sentimentos.

Digo isso das mulheres porque o universo masculino eu não conheço ao ponto de dar um palpite sobre suas dúvidas e contradições, eles passam a impressão de serem mais realistas, centrados no momento do acontecimento, mesmo sem saber que atitude é a certa.

Nos fechamos dentro de um casulo onde nem sempre o sol pode entrar para iluminaras ações. Quem sabe como agir quando um filho resolve sair de casa ? Comparo com um parto, que sempre trás dor, muita mudança, sabemos que ficou para sempre o aconchego do ventre onde nem um mal pode acometer a cria amada, esperada tantos meses.

O retorno nunca mais será ao ventre é impossível, com a saída de casa, um ciclo foi rompido, muitas coisas deixaram de ser compartilhadas, não mais existe a rotina do dia a dia é como se uma descumplicidade silenciosa fosse tomando conta da minha alma, cada vez que se rompe um ciclo não vem sem sofrimento, é muito doído pensar que não mais sabemos a reação daquela pessoa se visse nossa cara de felicidade ao comemorar alguma conquista, ou a tristeza quando se perde algo, o momento exato do acontecimento não foi compartilhado.

Porém, não devemos esquecer as velhas lições do grande poeta Khalil Gibran ” Vossos filhos não são vossos filhos. São filhos da ânsia da vida por si mesma. Embora vivam convosco nos vos pertencem. Podeis abrigar seus corpos mas não suas almas”.

Então o jeito é suplicar ao criador numa prece diária e silenciosa que mesmo longe dos meus olhos, fique sobre a proteção do manto divino e guie seus passos para conseguir galgar os degraus tão desejados.

Amor de mãe é incondicional, mesmo que nada volte a ser como antes o amor nunca será maculado.

Aida M. Domingos

21. Aida M. domingos - julho 4, 2007

Hoje só quero falar de amor, não falarei de mágoas, dores passadas, esperanças perdidas, marcas no rosto, pancada da vida, sonhos desencantados, só quero lhe falar de um amor desinteressado, de graça de beleza, do aroma da madrugada, do cantar do colibri, dos seres maravilhosos deste mundo encantado do universo infinito do brilho das estrelas, da empatia dos sentidos dos anseios e emoção .
Hoje quero lhe falar da saudade que senti do amor que nem vivi de tocar e ser tocada dos abraços imaginados do sorriso malicioso, da dor em viver só, quero falar de coisas belas do calor do sol nascente , não quero falar de desencontro.
Hoje quero falar da beleza encontrada no imenso céu azul, da pureza em teu olhar, do teu jeito carinhoso, como é bom estar feliz. Teu sorriso de menino, esse jeito despojado tua vós encantadora que anima meu viver.
Hoje quero falar de um amor que nasce grande, sem mentiras ou traição, quero falar bem baixinho sem ferir o coração, sei que a vida ainda reserva minha cota de prazer
Hoje quero voltar a ser criança para a vida recomeçar, saber que ainda há tempo de deleites e ternura. Quero falar de liberdade no olhar de um mundo novo para viver, deixar a vida acontecer, sem cobranças sem saudades. Hoje quero falar de amar o amor de gostar por gostar e querer por querer, amar por amar.
Aida M. domingos

22. Aida M. domingos - julho 4, 2007

PESCAR UMA ESTRELA

Quando ouvi a vos
Quarto para solteiro
Que sensação invadiu meu mundo
Ceguei meus olhos não queria ver
Fingindo indiferença para a vida continuar
Sem querer mudanças, revolução
Primeiro olhar encontro profundo
Fim de tarde te dou meu mundo
Minha magia, meus amigos o meu melhor
Sem resistência, paixão assim
Minuto eterno que se dane o resto
Foi se aproximando com tanto charme
Balançou o mundo deu volta
Vejo tudo de cima para baixo
Seu jeito moleque, amizade? Amor? Sei lá
Coração acelera, cadê você?
Esperei tanto tempo, não mais acreditava que irias chegar!
Toda ternura, sentimento puro
Tanto querer, lua de prata
Cheiro de mato, desejo louco
Beijo ardente, mãos entrelaçadas
Estrela cadente, não quero chorar
De tanto querer nem posso pensar
Vem comigo pescaremos uma estrela
Não posso voltar.

Aida M. domingos
Campo Grande 01//07/007
23:49

23. Aida M. domingos - julho 4, 2007

ABORTO

Continuar não faz sentido
Outro mundo povoa teus pensamentos
Ofuscou o brilho do teu olhar
Pisando em bronze, colho uma estrela.
É só minha não ofusque seu brilho
Morreu no ventre, melhor assim
Nem começou, apenas um ensaio
Visto novamente meu manto gelado
Sigo sozinha, a roda gira
Universo? Oco? Tudo vazio
Escondida na noite sombria
Morre o sonho, mato o desejo
Adio a esperança
Outro mundo pode sorrir
Na curva escura do meu silêncio
O vento gelado leva os sonhos
As pedras rolam, carregam o fardo
Ao final do túnel brilha a luz
Não quero o feitiço, não quero a magia
A vida não para tem muitos caminhos
Quero os segredos busco os mistérios
Vivo sozinha não quero perdão.

Aida M. domingos
C G. 02/07/07
9:00 horas

24. Aida M. domingos - julho 24, 2007

TRAGÉDIA ANUNCIADA

O céu de julho se fez fumaça bola de fogo rasgou o céu de São Paulo, mancha imensa refletiu em toda a nação, quanta dor quantas vidas? Corações despedaçados, nem a chuva conseguiu lavar tanta tristeza, mães sem filhos, filhos sem mãe, marido sem esposa, esposa sem marido, irmãos sem irmãos, amantes solitário, cada um de seu lado chorando a sua dor.
Chora Brasil, chora a dor de uma tragédia anunciada, chora o desgosto de viver com a incompetência, vamos todos chorar povo brasileiro, vamos achar culpados, quem sabe isso vai trazer de volta a esperança.
Vamos chorar a ganância de não saber crescer junto com o progresso, vamos chorar a pista molhada, os aviários acusados de boicote.
Vamos chorar as CPIS, não concluídas.
Choremos o descaso, choremos a dor da impotência, choremos os que em terra cumpriam com seu dever.
Choremos a falta de humildade de quem se dispôs a governar.
Choremos a falta de um salvador da pátria
Se alguém tinha ídolo….Quebre por favor!
Choremos a demagogia, choremos o descaso.
E porque não chorar de pena daqueles que andam em seu jatos particular?
Estamos a deriva só com a sorte podemos contar.
Chora direita! Chora esquerda! Chora que vai se eleger!
CHora quem vai votar.

Aida M. Domingos

25. aida domingos - novembro 11, 2007

FALANDO DE AMOR

Amores são para sempre?

Nunca consegui compreender porque os amores vão e voltam, se é amor precisa ir? Nem o mais sábio dos mortais consegue explicar os motivos de tanto desencontros, seria muita pretensão um simples aprendiz, tentar desvendar esses mistérios.

Essa reflexão fez eu me lembrar de uma amiga que tenho, nunca se prendeu em nada que viesse a lhe trazer sofrimento.

Adorava contar de seus amores. Ela sabia que esse seria o grande amor de sua vida, dizia ser necessário uma entrega total, no entanto uma certeza no fundo da alma lhe dizia que não ficariam juntos, como era moça de espírito livre gostava de viver os momentos aproveitando o que a vida oferecia de melhor, era avessa às magoas, tristeza nunca vinha para demorar, quando a dor apertava sempre achava uma forma de escapar, gostava de invocar uma espanhola que dizia viver dentro dela. As pessoas de sua convivência nunca entenderam direito essa história, porém achavam divertidos, quando incorporava a outra pintava a boca com o batom mais vermelho que guardava mesmo fora de moda era imprescindível nessas horas, colocava uma música bem alta e dançava até a tristeza passar.

Não reclamava de seus amores de outrora se tinha saudades, nunca mencionava, só clamava por alegria, tomava um ou dois copos de vinho e sentia-se a mais ébria de todas as ébrias, no fundo ela gostava de invocar sua bebedeira, somente para escandalizar os presentes, nessas horas só falava em espanhol, na verdade nunca tomou uma cerveja grande sozinha. Certa vez ficou de fogo chupando uvas com seu pai embaixo de uma parreira, fez tantas gracinhas que o velho cismado até cheirou sua boca para ver se tinha bebido algo além do que ele tinha visto. Ela com doze anos de idade descobria nesse instante como impressionar as pessoas.

Outra ocasião em suas própria casa embriagou-se de raia uma bebida Síria preparada com água, gelo, coalhado e hortelã fresca picadinha, uma delícia que não leva nem um tipo de álcool, mas todos os presentes juravam que ela tinha bebido muito.

Era uma pessoa sensacional, sempre rodeada de amigos e disposta a ajudar quem quer que fosse, talvez por isso a tristeza nunca encontrava guarida em seu coração.Estou com vontade de usar os truques da minha amiga espanhola e quem sabe ficarei mais divertida, entenderei melhores esses amores que vêm e vão sem nem uma explicação.

26. aida domingos - novembro 11, 2007

Arco íris

O arco íris ostentava asas em suas pontas, envolveu meus sentidos, levou na direita todas as minhas mágoas, com a esquerda devolveu meus sonhos.
Brilhei em suas cores, retornei para a vida vi a luz verde, amarela, azul, lilás todas resplandecendo só para encantar meus dias com tanta magia.

Brilha arco íris leva para as profundezas do mar todas as dores, devolve minha vida e a alegria, faça-me tornar-me menina outra vez, pura sagaz inquieta.
Com teu lilás purifica minha alma, devolve a sede de amar, sacia minhas ânsias.

Com teu azul traga a paz que tanto queremos.
Na cor laranja devolva meu príncipe encantado que deve estar adormecido em um canto qualquer esperando a hora certa de envolver-me em teus braços, beijando minha boca escarlate, num escandaloso explodir de paixão.

Eternizando meus dias fazendo da minha vida um sonho encantado.
Venha com sua trombeta mágica, cante suavemente aos meus ouvidos a mais nova canção do amor.
Vamos bailar na chuva conquistar para sempre a magia do amor.

Aida M. Domingos

27. aida - dezembro 4, 2007

FALANDO DE AMOR
>
> Natal Colorido
>
> Que tal, esquecer a maldade, acreditar que conseguem por ganância
> contaminar até o leite, alimento mais sagrado principalmente para
> crianças e idosos, vamos apagar as queimadas terríveis, vamos
> esquecer por um dia o mensalão Brasília etc. e tal… .Só vamos
> nos lembrar que todos serão punidos, quem sabe…
> Vamos lembrar mais uma é Natal! Que venha trazendo boas novas de
> outras províncias, noticiando a paz e o amor entre os homens, vão
> usar as cores da aquarela, se dar ao direito de acreditar que
> acabou a fome e toda miséria.
> Que os donos do mundo sufoquem o egoísmo pregue o amor e a
> harmonia, não guardem segredo gritem aos cantos, que o amor venceu
> a selva de pedras agora é verde! Vamos soprar os bons ventos dos
> poetas das horas certas e incertas, usarem palavras sábias para
> preencher o vazio do mundo.
> Acredite tudo é possível é Natal, Jesus nasceu amando
> incondicionalmente, este povo desagregado, vamos amá-lo com tal
> pureza.
> Vamos plantar belos jardins com flores coloridas, deixar de lado a
> frieza do concreto armado, derrubar os muros intransponíveis, a
> competição desenfreada que chicoteia, impõe e mágoa vai esquecer a
> perfeição que mal trata, mesmo em terras distantes vamos abrir
> novos caminhos, construir pontes.
> Que este natal faça-me uma menina outra vez colocando o sapatinho
> na janela acreditando fielmente que o bom velhinho virá com suas
> barbas brancas completamente invisíveis colocar presentinho para
> todas as crianças, ricas e pobres de todas as raças, que nem uma
> fique abandonada.
> Se a tristeza chegar, peça delicadamente que se retire, por favor,
> lembre a ela que hoje é o aniversario de alguém muitíssimo
> importante, que nos ama incondicionalmente, só faz um grande
> pedido que ame ao próximo como a si mesmo Então vem à pergunta
> alguém roubaria de si mesmo? Alguém em juízo normal mataria o
> próximo? Vamos viver esse amor fraterno que se estenda a todas as
> criaturas. Vamos cantar um hino bem alto so para nao esquecer que
> hoje e natal.
>
>
>
>
>
> Aida
> M. Domingos
> Aida M.

28. aida - janeiro 27, 2008

Falando de amor

Resaca Descobri que estava abraçada com minha solidão, não havia a crianças correndo pela casa, admirando os presentes trazidos na véspera pelo bondoso papai Noel, não tinha papeis rasgados pelos cantos, nem a costumeira bagunça deixada em uma noite festiva, o vazio da casa era enorme com cada coisa arrumada em seu lugar
Contrariando qualquer esforço, meu mundo foi povoado pelas lembranças fui ao limbo em um passado que já não sei se era distante, porque se fazia tão vivo em minhas lembranças.
Encontrei-me com meu pai carregado de embrulhos, coloridos, todos muito pequenos, porem marcados com o nome dos 10 filhos, e também tinha o dos meus avos e de minha mãe, foi assim que me dei conta não havia presentes pra ele aquele chefe de família que trabalhava o ano todo para o nosso sustento, mas nem por isso a alegria em seus olhos ou o sorriso em seus lábios era diminuída. La estava ele alegre feliz, com a família unida seu bem maior.
Resolvi almoçar abri calmamente a geladeira, servi um pedaço de lombo de porco assado uma posta de salmão enfeitada com algumas frutas tropicais, deguste sem pressa, não levei ao micro para aquecer, estava tão gelado como as batidas do meu coração, naquele silencio sepulcral podia ouvir cada batida dando eco nas paredes brancas da cozinha, foi bem do meu jeito degustei de vagar cada pedaço, imaginando onde anda todo mundo? Meu filho dorme em seu quarto, recuperando as horas de sono gastam na noite anterior, as meninas cada uma toma conta de sua vida, como deve ser aos maiores de idade.
A vida se compõe de ciclos uns mais alegres outros melancólicos, depende de cada um a escolha em ser feliz ao seu momento, saudosismo, nunca trouxe o passado de volta, tristeza afasta as pessoas, então prefiro curtir em silencio meus momentos de retrocesso. O passado nunca mais voltara então porque se faz presente a cada minuto da vida?
Como adoraria se tivesse um cantinho com chave para guardar o passado deixando-o bem quietinho, acomodado em seu canto sem voltar quando bem entende, trazendo lembrança nostálgica, essa impossibilidade deve ser devido ao tamanho não haveria lugar suficientemente grande para acomodá-lo, então esse sujeito fica nos acompanhando tal como uma sombra sem respeitar nossa vontade, chega e se acomoda em meus pensamentos, usa e abusa da minha paciência, algumas vezes traz belas recordações, outra vem sem pedir licença.
Gostaria de ter somente lembranças agradáveis, sei que isso e impossível, a vida acontece e tal como uma novela nem sempre depende do controle de cada protagonista, não acredito que o destino já vem traçado mesmo porque se resolver ficar deitada esperando nada do que almejo vai acontecer.
Sendo assim vamos à luta outro ano começa e tempo de animo forca garra e coragem

Outros natais virão quem sabe com netos povoando a casa.

29. aida domingos - março 13, 2008

Seu apelido era neném, embora não mais combinasse com o homem adulto, advogado competente que se tornara, muitas pessoas o chamavam carinhosamente assim, o rapaz estava vivendo dias agitados, numa quinta feira teve um sonho, porém, era tão vivo que se confundia com a realidade.

Sonhou que via Nossa Senhora, saindo do mar com seu manto azul impecável, sem nem uma gota de água, ela vinha ao seu encontro, dizendo que precisava marcar com ele uma hora para conversar o rapaz assustado dizia que não tinha horário vago em sua agenda, ela o fitou com bondade, explicando que podia ser qualquer dia, então ele resolveu marcar para a próxima semana na terça-feira ,só faltava combinar a hora exata, dezoito horas esta bom para a senhora? Sim meu filho estarei te esperando, por favor, não deixe de ir porque se trata de algo muito importante. Disse isso e desapareceu, o rapaz acordou desesperado, chamou a esposa uma pessoa muito mística, contou o sonho sem omitir nem um detalhe, ela percebeu que eles não tinham marcado o local do encontro, então sugeriu que no dia combinado ele fosse a uma igreja no exato momento, ou seja, as 18: horas em ponto.

Então era só esperar para ver o que Nossa Senhora tinha de tão importante a lhe dizer.

No final de semana receberam a sogra para o almoço, resolveu contar o estranho sonho, a mulher ficou apavorada pedindo ao genro que nem saísse de casa porque ele poderia ter um encontro com a morte. Neném ficou intrigado, como poderia um prenuncio de morte vir de uma mensagem tão serena e carregada de bondade? Porem, como todo ser humano tem suas fraquezas com ele não foi diferente, teve pesadelos nas noites seguintes, consultou uma tia que julgava muito entendida nesses assuntos, esta também compartilhava da idéia que era melhor ele se aquietar porque poderia ser um aviso do mal.

Sem saber que atitude tomar o rapaz tocou a vida, ate que no dia marcado teve um imprevisto em Guarapari Espirito Santo, cidade praiana, tomou todos os cuidados em resolver seus negócios antes do horário marcado para ficar no hotel. Mas foi tomado por uma inquietação, resolveu fazer uma caminhada, sua agitação era tanta que chamou uma moça e perguntou onde ficava a igreja mais próxima, ouviu atentamente, decidiu correr para o local, ai percebeu que não ficava bem ir ao encontro da Santa com trajes de caminhada, correu ate o hotel na esperança que desse tempo de se arrumar e chegar, quando chamou o elevador olhou no relógio e percebeu que só tinha 5 minutos, desolado 18: horas em ponto nada do elevador, resolveu abrir uma porta paralela a este, e para seu espanto ali dentro tinha uma capelinha com a imagem de Nossa Senhora com seu manto azul, de onde podia se ver o mar, o moço quase desmaiou de susto, seu primeiro impulso foi pegar o celular e fotografar o local, uma paz enorme invadiu seu coração, ele viu um bíblia aberta em cima de uma mesinha com cadeira do outro lado própria para a leitura, sentou-se e leu os aconselhamentos onde dizia para valorizar a família não se envolver com falsos amigos e mais adiante uma mensagem falando o quanto a bebida alcoólica prejudica a saúde, a vida e os relacionamentos.

Neném ajoelhou-se a agradeceu a oportunidade que acabava de receber para rever sua vida, realmente ele andava envolvido com pessoas que nada mais tinham a perder, exagerava na bebida.

Ligou para sua mulher, explicando que ficasse tranqüila porque realmente um anjo do bem tinha aparecido em sua vida. Reviu seus conceitos de amizades, passou a valorizar sua família, agora parece outro homem, muito bem sucedido, com uma Fé inabalável.

Aida M. Domingos

30. aida domingos - abril 7, 2008

FALANDO DE AMOR
Todas as maes vão para o céu?

Nao sei com certeza se todas as mães vão para o céu aliás nem tenho certeza se o céu existe, e acredito que seria uma grande injustiça, nao dar uma nova oportunidade ás mães que perdem seus filhos nao terem uma segunda chance de abarcá-los sabendo quem são.
Bem como esse assunto é muito polemico quero colocar meus pensam netos dos últimos dias: Cheguei a uma tite conclusão a natureza foi muito sabia quando deu a fertilidade da mulher na sua plena juventude, como nao tenho autoridade para falar pelas outras mães digo por minha pessoa. Tenho plena certeza que na época em que queria loucamente ser mãe, se eu tivesse a maturidade de hoje jamais teria filhos, explico nao que falte amor m meu coração, porem, acontece que vemos tantas maldades, a massacrar o coração de qualquer mãe. Vejo jovens se drogando destruindo a própria vida, jovens morrendo de acidentes estúpidos e matando junto a alegria de viver dos próprios pais, e ainda por cima crianças sendo jogadas pela janela de apartamentos como se fosse objetos sem nem um valor, e pai esquecendo filho dentro de carro e ter que enterrar a criança que morre queimada e asfixiada de tanto calor, escrever isto chega a doer meu estomago, porque gosto mesmo é de falar de amor, mas como falar de amor em um mundo tão desorganizado? Gostaria tanto de saber que esta acontecendo com este povo bom e hospitaleiro, será que estamos correndo tanto em busca de bens materiais que nos esquecemos dos próprios filhos? Ou a relação marido mulher está tão insuportável tornando qualquer discussão banal motivo de separação causando a destruição da família?
Meu desejo é que todas as mães tenham um dia de mãe maravilhoso com pleno amor dentro do coração, hoje sei que isso é impossível com tantas mães em desespero chorando a própria sorte, a elas minha solidariedade, e desejo de muita forca e coragem para continuarem lutando para encarar a própria sobrevivência sem amargura, que nao percam a esperança, quem sabe ainda seja tempo de construirmos um mundo melhor, um mundo cheio de fé onde nao tenha espaço para tanta maldade, o mundo que em criança morando na roca, eu acreditava existir, acreditava que o amor era muito maior que a maldade, acreditava que a vida era um conto de fadas com final feliz, meus medos? Era da mula sem cabeça do Saci Perere e das bruxas que rodeavam minha imaginação, eu nao sabia que existia assa sinos, tarados, seqüestradores, drogados e tantos outros e nem faz tanto tempo assim, mas a vida mostrou que os monstros da minha infância foram substituídos por outros de carne e osso, monstro us raias que nos tornam prisioneiros em nosso próprio lar, monstro us que tiraram a cadeira da calcada o terei que is noite adentro com roda de viloa em pleno luar toda véspera de feriados ou final de semana.
Que mundo é este? Como estamos vivendo? De quem será a responsabilidade? Vamos nos unir nem que seja em prece tentar encontrar uma saída e quem sabe deixar um mundo melhor aos nosso filhos e netos.

Aida M. Domingos

31. aida domingos - maio 16, 2008

FALANDO DE AMOR

A VIDA COMO CONHECIMENTO!

Desculpem a ousadia iniciar minha coluna com um texto do grande filosofo e mestre Nietzsche.

Cada vez fico mais apaixonada por essa obra deste autor

Maravilhoso.

Não, a vida não me desiludiu! A cada ano que passa eu a sinto mais verdadeira, mais desejável e misteriosa – desde aquele dia que veio a mim o grande liberador, o pensamento de que a vida poderia ser uma experiência de quem busca conhecer – e não um dever, uma fatalidade, uma trapaça! (…) A vida como meio de conhecimento – com este princípio no coração pode-se não apenas viver valentemente, mas até viver e rir alegremente! ‘(Nietzsche (Gaia Ciência /324).

Muitas vezes basta um fragmento de suas colocações para que eu faça grande reflexão , quando ele diz a vida não me desiludiu, poderia ser uma experiência de quem busca o conhecer e não um dever uma trapaça, fico imaginando como é fácil sermos trapaceado, acreditando em propagandas lindas feitas exclusivamente para ludibriar nossa boa fé, fazendo com que sentimentos inferiores se apoderem de nosso ser, e até mesmo nos levando a crer que para sermos respeitados precisamos levar uma vida de aparência gastando muito além do necessário para se ter uma vida digna.

Devemos buscar em nossas entranhas a simplicidade a alegria de viver valentemente, dando o exemplo que para ser feliz não precisamos de tanto, o amor acima de tudo é o grande conciliador em todas as circunstancias , sem amor seremos tiranos, cometeremos erros irreparáveis, seremos condenados a solidão, viveremos em desarmonia com toda a humanidade, sei que é muito difícil amar os que nos apedrejam, amar a quem nos ama é mamão com açúcar , amar a um doente que não temos nem um laço de amizade pode ser ate pedir de mais, porem, a vida esta cheia de exemplos de pessoas que dedicam todo seu tempo a cuidar dos outros será que é pedir muito dedicarmos algumas horas do nosso mês para dar amor a uma pessoa carente?

Sou conhecida como sonhadora e adoro esse titulo quero morrer sonhando com um mundo melhor, onde poderemos amar incondicionalmente, sem jogar pedras, sem odiar, descobrir as razões que o próprio coração desconhece, levar uma vida plena de alegria doar ao outro nem que seja um sorriso, que não custa nada, a por cima nos cobre de muita paz, que o nosso alvorecer seja de esperança e não de desenganos, que seja de luz e não de trevas, que a vida germine sempre em cada campo árido onde a água costuma faltar, sejamos como a luz que ilumina incondicionalmente sem perguntar quem está ao seu alcance, sejamos como a água cristalina que brota das rochas sem escolher que dela vai usar, parece utopia? Não sei mas quando começamos a praticar atos de amor incondicional a vida fica mais alegre, resgatamos sentimentos antes desconhecidos, o sofrimento da dor da vida se torna amenizado, porque as vezes eu sinto que viver dói, é uma dor tão doída que só o amor pela vida pode amenizar.

Por todas essas razoes eu assino o que o mestre Nit. Já disse.

‘’ A vida como meio de conhecimento – com este princípio no coração pode-se não apenas viver valentemente, mas até viver e rir alegremente ‘’

Aida domingos

Aida M. Domingos

——————————————————————————–
Notícias direto do New York Times, gols do Lance, videocassetadas e muitos outros vídeos no MSN Videos! Confira já!

Gostaria de examinar sua caixa de entrada ainda mais rápido? Experimente a versão completa do Windows Live Hotmail. (É grátis, também.)

32. aida domingos - junho 1, 2008

FALANDO DE AMOR

Aida M. Domingos

PEDACINHO DO MEU JARDIM

Hoje sentei em um banquinho bem antigo colocado em um pedaço do jardim da minha casa povoada de sonhos onde vivi minha adolescência, as flores já não são mais as mesmas com exceção do jasmim branco que conserva o mesmo aroma daqueles tempos onde amar além de sonho era uma possibilidade.
Hoje é dia dos namorados vou ficar bem quieta neste recanto, quem sabe virá uma serenata em baixo da minha janela, só depois da terceira musica, vestirei uma roupa sensual perfumarei minhas mãos, abrirei uma aresta para ver teu rosto cintilando como um raio de luz na claridade intensa do luar, receberei uma rosa amarela com um bilhetinho discreto dizendo: Como és bela vou te amar para sempre.
Hoje quero falar de amor bem baixinho, quero acariciar tua pele, tocar suavemente teus lábios, criar motivos para invadir teu mundo, sem pedir licença fazer morada em teu coração.
Hoje te quero amante, sem vestígios de rejeição, quero compartilhar os mistérios da vida sem decifrar os segredos da alma humana que se cruzam nas silenciosas encruzilhadas da vida se unem com toda ânsia do universo.
Hoje quero ficar bem silenciosa neste pedacinho do meu jardim, vou esperar a aurora romper cantar a música da serenata até o sol explodir sua luz iluminando a terra, quebrando a magia das estrelas silenciosas que em fila vieram aplaudir a grandeza do meu amor.
Hoje não colocarei minha rosa amarela em um vaso cheio de água, dormirei abraçada a ela sentindo o aroma exalado para confirmar todo o meu amor, mesmo que seja uma ficção da minha mente, não ficarei nas trevas, tenho certeza que beberei do cálice doce do amor.
Hoje não quero alma gêmea, talvez queira amar o amor, cometer loucuras, virar do avesso, sentir o sangue pulsando quente nas veias, quero viver o presente sem receios inundados, nem saudades do passado, quero um amor inteiro, sem culpa mágoa
ou saudades, que seja puro e verdadeiro,mesmo que dure um minuto faça valer uma eternidade.

33. aida domingos - julho 8, 2008

DESCULPANDO-SE POR VIVER

FALANDO DE AMOR
AIDA M. DOMINGOS

Em sua humildade, Maria vivia tão timidamente que todas as vezes que a via sentia a sensação que estava se desculpando por estar viva incomodativa com o calor com o frio com a temperatura amena, era como se estivesse deslocada do espaço onde morava.
Só que uma coisa não se podia negar mariazinha, tinha um amor incondicional pela humanidade, agia como se todas as pessoas que conhecia fossem mais importantes que ela. Confesso meu total egoísmo de agir como se eu pudesse ser varias pessoas sou um camaleão se adaptando a cada ambiente, ao contrario dela que nunca superava sua vontade de não aparecer, era como se estivesse sempre atraz de uma cortina de fumaça, para ir saindo aos poucos conforme fosse solicitada. Seu desejo de viver não manifestado fazia com que meus nervos chegassem a flor da pele, nunca se permitia muita coisa, nem mesmo a sonhar esses sonhos desvairados que sempre acabam dando sentido a vida.
Um belo dia Mariazinha, resolve colocar lentes verdes para realçar o tom quase amarelado dos seus olhos, quando olhei aquele rosto com um brilho diferente,minha reação era cair na gargalhada, mas a boa educação mandava que eu ficasse calada, pela primeira vez ela não se desculpou por estar fazendo algo novo em sua vida, perguntou se eu tinha um batom bem vermelho para combinar com suas lentes, mas isso já foi muita coisa para a minha curiosidade, abri a bolsa num frenesi despejando todos os meus pertences na cadeira vazia que estava ao meu lado, quando coloquei a mão no batom não me contive.
_ Mariazinha pode me explicar o que deu em você? Desajeitada arrumando os cabelos se pos a explicar é que o Zé da padaria me pediu um retrato, para admirar meus lindos olhos verdes, mas como eu não sabia a cor deles a moca da ótica indicou estas lentes, você acha que não devo usa-las? _ Use Mariazinha não desista disso, pela primeira vez na vida resolve tomar uma atitude agora curte seus olhos verdes, mande fazer um Book e envie as mais lindas fotos para o Zé da padaria.
Bem isso foi só o começo, Marizinha trocou as roupas os sapatos o tom da voz, trocou de casa de emprego, se apaixonou perdidamente, casou-se com o Zé da padaria, teve 3 filhos e hoje é a avó mais louca da comunidade antes de chegar sua aparência ja é sentida, na rua onde mora cria festas juninas, faz amizades com os vizinhios, pinta os cabelos de lilás nem de longe lembra a mulher que vivia escondida numa cortina de fumaça. Tudo graças ao amor que o Zé da padaria declarou pra ela em uma noite de lua cheia quando ele nem tinha descoberto ao certo a cor de seus olhos.
Por isso gosto de falar de amor, o amor faz tantos milagres, transforma vidas, dá vida a quem não a tem, o amor acolhe, alimenta, modifica, purifica, enobrece, e quem não ama padece de solidão, alimentas-se do próprio amor e torne vida mais interessante.

34. aida - outubro 6, 2008

FALANDO DE AMOR

QUANTO VALE O SEU VOTO?

A palavra corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre. Os agentes que praticam a corrupção são classificados em dois tipos: os agentes de corrupção ativa (agentes que oferecem e/ou dão dinheiro) e os agentes de corrupção passiva (agentes que pedem e/ou recebem dinheiro ou beneficio, um não sobrevive sem o outro, essa simbiose não tem fim.

Em meus dois meses de campanha limpa, e pobre, porque ainda sou ou era ideologista acreditando na capacidade de melhorar o mundo, de oferecer um trabalho honesto a população, mas desconfio que eles não queiram.
O que mais escutei dos eleitores foi quanto ganho para votar em você? Outros pediam um tanque cheio de gasolina, pediram dentadura, passagem aérea, até locação de ônibus, cada absurdo que nem vale a pena relatar. Como disse meu amigo pelezinho eles teen dois trabalho um de pedir e outro de se despedir.

Falta de simetria de informação entre os membros da sociedade. A falta de educação de qualidade em que é mantida a maior parte da população dos países mais corruptos é um fator extremamente favorável à instalação e manutenção da corrupção porque cria um ciclo vicioso de atividades de corrupção.
Mesmo que haja democracia formal, a população mantida ignorante acaba votando em políticos corruptos que apenas possuem um discurso de proteção às pessoas mais desfavorecidas.
Vejo claramente que não existe interesse em esclarecer essa populacão viciada com a propina minguada da venda do voto. A maioria os eleitores nao sabe as reais funcões do vereador, e cá pra nos desconfio que alguns candidatos desconhecem também.
Ainda alimento a esperanca qeum sabe um dia o povo vai ser esclarecido o suficiente para saber o que devem fazer seus representantes, vão escolher com mais criterios.
Pena que nao estarei viva quando esse dia chegar, mas quem sabe meus netos ou bisnetos, vivam nessa sociedade esclarecida.
Não estou falando estas coisas por despeito pela inesperessiva votacão que tive neste pleito, a qual de coracao agradeco a todos os que confiaram depositando seu voto na minha nas minhas propostas. Registro esses fatos como um alerta que caso atinga uma pessoa ja estarei prestando um bom servico.Continuo sonhando com o dia em que o povo vai ser amado o suficiente para nao ser enganado com coisas tão pequenas, estupidas e repulsivas, como a compra de um voto.
Aida Domingos

35. aida - novembro 14, 2008

FALANDO DE AMOR

Aida M. Domingos

Uma coisa me chama a atenção quantos sentimentos diferentes somos capazes de sentir em um único dia, alegria, tristeza, encantamento, desilusão saudade, inveja e por aí vai.

Mês passado resolvi dar uma sumida de cenário e fui para Curitiba, depois de alguns dias na cidade mais ecológica do Brasil, fui com minha filha fazer um passeio de trem a Morretes, cerca de 130 km de estrada de ferro, que belo passeio, uma das mais modernas estradas construídas em 1800, sob as ordens de D. Pedro, bem naqueles tempos em que os governantes eram românticos, vai contar um pouquinho da história dessa ferroviária, para depois ilustrar a sensação que senti durante minha aventura nesse trajeto. “A construção da ferrovia começou oficialmente em fevereiro de 1880”. Considerada impraticável por inúmeros engenheiros europeus à época, a obra teve início em três frentes simultâneas: entre Paranaguá e Morretes (42 km), entre Morretes e Roça Nova (38 km) e entre Roça Nova e Curitiba (30 km). A construção da ferrovia começou oficialmente em fevereiro de 1880. Considerada impraticável por inúmeros engenheiros europeus à época, a obra teve início em três frentes simultâneas: entre Paranaguá e Morretes (42 km), entre Morretes e Roça Nova (38 km) e entre Roça Nova e Curitiba (30 km). O objetivo era estreitar a relação entre as cidades do litoral paranaense e a capital do estado, com vistas ao desenvolvimento social do litoral. Além disso, era imprescindível ligar o Porto de Paranaguá aos estados do Sul do Brasil, para que se dessa vazão à produção de grãos dos estados e, dessa forma, garantir apoio ao desenvolvimento econômico da região. Para a obra, foram recrutados mais de 9.000 homens, que ganhavam entre dois e três mil réis por jornada. A maioria deles vivia em Curitiba ou no litoral, e era composta de imigrantes que trabalhavam na lavoura. Mais da metade desses homens faleceu durante a construção da ferrovia, frente às condições precárias de segurança. O esforço e ousadia de trabalhadores braçais, engenheiros e outros profissionais resultou numa das mais ousadas obras da engenharia mundial. Depois de cinco anos, a ferrovia foi inaugurada em 02 de fevereiro de 1885. Participaram da primeira viagem engenheiros, autoridades federais e locais, jornalistas e outros convidados. A história conta ainda que D. Pedro mandou enfeitar as margens da ferrovia com plantas exóticas como bromélias, lírios selvagens orquídea que agradavam seus olhos, Suas mudas vindas de outros

Pai zes, ao perceber que não iria fazer o passeio inaugural mandou que fossem plantadas com urgências mudas de Hortência azuis que eram do gosto da princesa que iria representá-lo no transcurso. Parece uma bobagem ficar impressionada com um fato como esse, mas cá pra nós eu confesso, senti uma inveja danada daquela princesa que viveu tempos tão românticos, longe do desmatamento desenfreado nos dias de hoje.

Seria maravilhoso se nossos governantes tivessem um pouquinho dessa sensibilidade enfeitando nossas rodovias e ferrovias com flores para agradar os olhos tem quem por elas transitas, nem vou falar de buracos, sinalizações e outras coisitas mais para não estragar meu momento romântico.

——————————————————————————–

36. aida - dezembro 2, 2008

FAXINA DE NATAL

Outra vez é quase Natal, jurei para meu travesseiro que não falaria deste tema na minha ultima crônica do ano, sou assim mesmo admito mudo de idéia, mudo de planos sem culpa deixo fluir a inspiração do momento.
Em Santa Catarina como será o Natal? Como passarão os filhos dos desabrigados, que perderam tudo, ficaram sem, casa, sem roupa, sem brinquedos? Nem digo dos que perderam a vida esses só deixaram à dor ainda maior nos parentes que ficaram. A única beleza em tudo isso fica por conta da mobilização do nosso povo que arregaça as mangas nesse momento de solidariedade atende ao chamado e divide mesmo com boa vontade o pão a roupa, o remédio e mais importante divide o amor com.
Nossos irmãos desabrigados, esses já fizeram seu natal valer.
A cidade será reconstruída com certeza, esse povo é guerreiro, desbravador, porém, vem à pergunta: No mesmo lugar? Será que não tem um planejador, um arquiteto a defesa civil, o governo, sabe lá quem é capacitado para dizer que ali não adianta, o morro vai desabar outra vez e tudo vai recomeçar? Não é possível que as pessoas fiquem tão inertes diante de tamanha tragédia a ponto de ignorar algo crucial como a fúria da natureza que já tinha manifestado antes nesse mesmo lugar.
Mas e o natal quer sair do meu tema, minha faxina desta vez tem que ir além das gavetas, tem que chegar a mente, preciso urgente ficar livre de velhos conceitos paradigmas, quero pensar novo, olhar o mundo com mais prazer só que para isso preciso de isolamento, deixar de assistir noticiários seria a primeira providencia, será que ignorando um pouco o acontecimento de tantas tragédias ficarei mais feliz? Isso cheira a egoísmo não tenho dúvidas, mas preciso fugir um pouco sou tão impotente para resolver tantas questões que diria até de ordem moral ocorrendo mundo afora.
Gostaria muito de retornar a minha infância morando no mato, acreditando piamente em papai-noel, deixando os sapatinhos na janela, para ganhar um punhado de balas às vezes com sorte uma bonequinha de plástico, mas ganhava acima de tudo muito amor e o carinho dos meus pais, pessoas puras e ingênuas que souberam passar com sabedoria as bases para um filho nao se perder no mundo. A eles dedico de coração minha última crônica deste ano.

Aida M. Domingos

37. aida - fevereiro 2, 2009

Brasil Sem Comparação.
Aida M. Domingos

O frio nem era tão intenso olhando com calma conseguia até para ver algumas estrelas no céu, o silencio que fazia era angustiante, tinha a nítida impressão de estar ouvindo a respiração de cada estrelinha bem distante de mim.
Resolvi dar uma caminhada em frente da casa, para ver se tinha algum movimento, mas parecia que estava em uma cidade fantasma, nem uma pessoa nem carro nem uma criança e muito menos o latido de um cão para dar alma aquele lugar, ali tudo era perfeito decoração natalina de primeira grandeza até os carros desfilavam enfeitados, o que me deixava intrigada era saber onde as pessoas estavam naquela véspera de ano. Todas teriam viajado? Estavam em algum clube? Casa de campo? Montanha? Fazendo cruzeiro? Como saber? No lugar onde me hospedava rolava um churrasco na garagem regado a vinho, cerveja e champanhe, para os anfitriões e os convidados tudo parecia normal.
Pouco antes da meia noite minha inquietação era tamanha resolvi perguntar – Cadê os fogos? E o povo não vai comemorar? Só então fiquei sabendo naquela cidade a chegada do ano não era saudada, as famílias não se reúnem, vão dormir no mesmo horário como se fosse um dia comum, e no dia seguinte reúnem-se para almoçar ou a maioria vai para o restaurante. Americano não gosta de cozinhar.
Tudo bem tem que respeitar a cultura de cada povo, porem, confesso que fui tomada de uma angustia, uma das mais belas cidades dos EUA, mas faltava alma, faltava alegria, desprendimento, faltava abraços e desejos de um ano muito feliz, faltava, bailes, carnaval ceia boas entradas expressadas verbalmente com tapinha nas costas e tudo que nos brasileiros somos capazes.
Refeita da angustia tomei, uma boa taca de champanhe, comemorando do meu jeito, mas desta vez sem as resoluções do ano anterior, nada de promessas de gastar pouco emagrecer etc. e tal. Deixei correr solto os meus pensamentos embalados pela saudade de casa dos filhos e da minha neta que ainda nem chegou, descobri como o nosso lar na verdade doce lar nos abriga com todas as contrariedades que muitas vezes a vida impõe, se torna o lugar mais aconchegante do mundo, nao tem luxo que compense.
Esse calor humano bem brasileiro ‘e na verdade nossa maior cultura nossa riqueza natural, um olhar matreiro e cúmplice que envolve sem discriminação pessoas vindas de qualquer lugar, aqui não existem estrangeiros todos os povos são bem vindos uma mistura de raças e cores, deixando claro que turista no Brasil tem mais direito que deveres.
Voltando ao amado Brasil aqui finquei meu coração entre juras de amor adoro esta imensa nação, amar é mais que compreender é não temer a vida, amamos uma nação pelo seu sol, seu cheiro seu povo sua terra, sua tradição, amor não se explica, quando o amor é verdadeiro permanece além das intrigas.

38. aida - abril 16, 2009

PAUSA NO TEMPO

Nunca imaginei que um par de muletas pudessem me deixar tão feliz, explico no último dia deste mês estava fazendo um curso na UCDB, participando de uma dinâmica de grupo caí com tamanha violência e acabei quebrando o joelho, ou melhor, a patela, veio o diagnostico 30 dias com a perna engessada, achei muito fui a outros Médicos novos raios-X e para meu desconsolo 50 dias imobilizado, alugamos uma cadeira de rodas, o sacrifício era tão grande pq nossas casas não são preparadas para esses pequenos acidentes, entrar ao banheiro virou um drama, pedi ajuda a quem já passou por isso me indicou muletas canadenses, imediatamente aluguei um par que felicidade, a tecnologia trabalhando a nosso favor.

Os planos foram adiados ia passar a semana santa no rio de janeiro, ia trabalhar no festival das Américas em Corumbá, tudo cancelado, mas o que fazer? Receber visitas dos amigos, ler muito, televisão ta um lixo, salva pouca coisa.

Estou fazendo uma pausa e sentindo como é bom ter amigos, a começar pelo momento do acontecimento, minha prima e o marido que eram colegas de curso, não mediram esforço em meu socorro com tanta prova de amor carinho e solidariedade só posso agradecer, porque a vida é feita não só de alegrias e os momentos tirites vêm para testar nossa fé nossos gestos de gratidão e reconhecimento.

As coisas acontecem para saber que apesar das tempestades, sou feliz com os colegas do curso que não mediram esforço em meu socorro dedicando carinho e atenção amiga que traz a sopa paraguaia, a prima que vem com a chipa e biscoitos, a outra que ministra o jurei o vizinho médico que vem fazer a acupuntura em casa, o professor que liga todos os dias para saber como estou. A amiga que antes de viajar decora minha casa para eu receber minhas visitas, a sobrinha que sacrifica o final de semana e os feriados para tomar conta de mim, o marido que corre atrás de melhor conforto, são tantas coisas que nem devo ter falado de tudo.

Isso me faz ver como é bom plantar e colher, embora esteja com a sensação que a colheita foi maior que a plantação.

Descubro novamente que ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, desatinos, desilusões e desafios.

Ser feliz é receber e dar amor, sem reservas, sem medo de coração aberto sem esperar recompensas, mesmo sabendo que elas virão ser felizes é ter gratidão, ser feliz é uma conquista que pode vir mesmo que o deserto seja escuro.

Ser feliz é descobrir que não precisa ir ao final do túnel para ver a luz ela pode vir de uma estrela ou de uma noite de lua clara.

Aida M. Domingos

——————————————————————————–

39. aida - maio 13, 2009

FALANDO DE AMOR

PLANALTO ENCANTADO.

Bem no finzinho do verao fui fazer minha caminhada na Avenida Afonso Pena, com olhar de encantamento fico vendo minha cidade parecendo uma dama vestida para ocasião especial, tantas arvores com suas nuances, tantas cores que dá gosto aos olhos e faz bem a alma.

Sem nem esperar dou de cara com o Juvenal que era filho do capataz da fazenda do meu pai, o cara continuava o mesmo com aquela pureza e ingenuidade que somente quem vive distante dos grandes centros consegue manter, o rapaz estava havido por noticias políticas achando que saberia lhe contar muita coisa interessante, vindo de Brasília, ainda por cima queria sugestão para votar no próximo pleito, ledo engano optei por contar a ele uma breve historinha sobre a visão que me ocorria no momento.

-Naquela cidade construída com toda pompa, havia um reino encantado onde todos os que faziam parte do controle, almejavam o poder, o faz de conta, naquele reino só havia uma certeza a impunidade, para todos os problemas criavam uma comissão até uma de ética foi inventada como se fosse preciso, ética é uma coisa que devemos trazer de berço principalmente aqueles que estão comprometidos a resolver o problema do povo legitimados pelo voto.

Naquele reino antes que as noticias de uma farra fossem assimiladas já surgiam outras, era farra de ambulância, farra de… Etc. e tal farra de passagens aéreas pagas com o dinheiro desse mesmo eleitor que os legitimava pelo voto e humilhado nada podia fazer, eram tantas mentiras e falácias, acabando tudo em pizzas que dava pena daquele povo em imaginar que breve outra farra estava por vir nesse caso a das eleições, e coitado do eleitor na maior ignorância sem nem um tipo de conhecimento, a respeito dos candidatos e quando sabe das maracutaias ainda ignora e deposita seu precioso voto no dito cujo, em se passando três dias já nem se lembra qual foi seu escolhido.

Juvenal com seus olhos arregalados prestava atenção em cada palavra que saia da minha boca, encantada com tanta atenção tomo tom de indagadora e começo a fazer as perguntas que vinham a minha mente.

Quanto tempo o povo vai viver nessa “pseudo” democracia? Será que um dia vamos voltar às ruas como fizemos nas Diretas Já, pedir um pouco mais de moralização? Onde anda a juventude, os caros pintados de outrora? Alguém deve se preocupar e agir, cadê a oposição?

Coitado do Juvenal ouviu todo meu desabafo sem interromper nem uma vez.

Até que intrigada perguntei você já sabia disso tudo? Ingenuamente ele respondeu.

– Claro que não, mas fico admirado de pessoas como você que vieram estudar na cidade grande sabendo de tudo isso continuam votando e de algum modo compartilhando com toda essa roubalheira, como se fosse à coisa mais normal do mundo enquanto o povo que trabalha e paga imposto é chamado de contribuinte como se fosse um voluntario a dar dinheiro para esses homens das prefeituras e dos governos, que pelo jeito gastam tudo como se tivessem trabalhado para ganhar.

Pálida de vergonha mudei de assunto e convidei o Juvenal para ir almoçar na minha casa que era dia de feijoada, ele na maior simplicidade respondeu vou mesmo porque não é dia de pizza.

Aida M. Domingos

40. Marcia - novembro 29, 2009
41. benito. - fevereiro 4, 2011

parabens ,adorei,vc e demais.beijos


Deixar mensagem para Aida M. domingos Cancelar resposta